segunda-feira, janeiro 14, 2008

O recorrente temporal da minha alma

É como um dia escuro, com nuvens espessas, pesadas sobre o horizonte.

Sabes que o frenesim não pára mas tu hoje estás anestesiada.


Os pensamentos escuros pesam-te na cabeça e provocam gotas de chuva que te correm pelo rosto.


É certo que o que sentes hoje não é novo e vai passar, mas há-de voltar outra e outra vez... sempre que sentires a distância do amor, a frieza do silêncio e o vazio daquelas palavras. Aquelas que nunca ouviste e que talvez por isso nunca tenhas conseguido dizer, com o olhar no olhar.


"Amo-te! Estou do teu lado!"


São só palavras, mas iriam afugentar as nuvens do meu horizonte e enxugar a chuva dos meus olhos, que tu jamais sentiste.


Beijo