QUALIDADES: Inteligência, polivalência, diplomacia, amabilidade, rapidez, consciência, adaptabilidade, racionalismo, espiritualidade, sagacidade, observação, engenho, agilidade, eloquência, juventude de espírito, curiosidade de autodidacta, mobilidade, percepção delicada, memória. DEFEITOS: Instabilidade intelectual, agitação, indecisão, desatenção, versatilidade. (in Características do Signo Gémeos)
terça-feira, abril 08, 2008
Foi Feitiço - Andre Sardet
"Eu gostava de olhar para ti
E dizer-te que és uma luz
Que me acende a noite
me guia de dia e seduz
Eu gostava de ser como tu
Não ter asas e poder voar
ter o céu como fundo
ir ao fim do mundo e voltar
Eu não sei o que me aconteceu
Foi feitiço!
O que é que me deu?
para gostar tanto assim
de alguém como tu
Eu gostava que olhasses para mim
E sentisses que sou o teu mar
Mergulhasses sem medo
Um olhar em segredo
Só para eu te abraçar
Eu não sei o que me aconteceu
Foi feitiço!
O que é que me deu?
para gostar tanto assim
de alguém como tu
O primeiro impulso é sempre o mais justo
É mais verdadeiro
E o primeiro susto
Dá voltas e voltas
Na volta redonda de um beijo profundo
Eu... Eu não sei o que me aconteceu
Foi feitiço!
O que é que me deu?
para gostar tanto assim
de alguém como tu
Eu não sei o que me aconteceu
Foi feitiço!
O que é que me deu?
para gostar tanto assim
de alguém como tu"
quarta-feira, março 26, 2008
Onde é a estrada certa?
Não há trabalho, nem trauma, nem cansaço... que justifiquem o desinteresse de estar com alguém que te deseja e que te quer.
Há certamente muita persistência, minha, muita esperança vã... e se calhar até fé num milagre que jamais vai acontecer.
Gostava de saber como desligar.
Gostava de saber como esquecer.
Gostava de saber não ser assim.
Com o passar do tempo, com os anos, a única coisa que obtive foi mais consciência dessas minhas fraquezas. Da minha incapacidade de dizer basta!, de pôr um ponto final numa história que não existiu.
Mas também a consciência de que nada faz sentido sem as pessoas vem com o tempo, e por isso não consigo e não posso desistir.
Mais uma vez não sei o que fazer. Mais uma vez a mesma encruzilhada.
Não quero continuar a deixar que me magoes com uma ausência tão crónica e tão característica, mas é muito difícil parar e fazer-te parar.
Provavelmente não vai ser esta a última vez.
Ou talvez seja...
Antes havia um ponto de encontro, uma razão para estarmos juntos ainda que só pelo tempo necessário.
E agora?
Ainda existe essa razão? Essa força de atracção também morreu?
Onde é a estrada certa?
Não estará já na hora de a encontrar?
segunda-feira, março 10, 2008
Certezas?
Decidir nunca me foi fácil, principalmente porque sempre me foi incutida a necessidade de decidir com certeza e convicção, e também por uma instabilidade que me leva sempre a quer caminhar mais um passo.
Certezas tenho poucas.
Tenho a certeza de que quero viver para construir qualquer coisa, para deixar uma marca, para contribuir com qualquer coisa boa para o mundo.
Tenho a certeza de que não quero magoar ninguém e que quero fazer tudo para que quem me rodeia seja muito feliz!
E que mais certezas tenho? Que certezas sobre a vida?
Acho que são poucas as coisas que tenho como certas nesta vida...
terça-feira, fevereiro 26, 2008
Doce e amargo

No trabalho, na vida pessoal, na família, com os amigos e até no lazer...
Espero tudo e mais alguma coisa de uma situação e depois despenco lá para baixo porque nunca nada é como esperei.
Procurar mais de 30 pessoas e ser bem acolhida por todas fez com que as expectavtivas subissem sem limite.
Agora, em contagem decrescente, começam as verdadeiras reacções a surgir. Os medos de quem não se quer mostrar, os receios de quem teme a exposição e o pavor do julgamento e da comparação.
É bem verdade que a maioria continua com a mesma vontade e prazer no reencontro, mas não é o geral que me move, antes cada indivíduo por si só.
Pensar que algumas pessoas possam não estar em sintonia comigo é natural. Mas se o sonho foi construído com todos e cada um, cada um dos que não estiverem presentes será uma nuvem negra a pairar no horizonte.
Bem sei que a mágoa é compensada pela vontade dos que de mais longe não podem vir, mas estarão presentes em amizade, partilha e pensamento. Mas nem por isso consigo evitar as quedas às profundezas de sentimentos mais escuros e tristes.
Tenho muito medo do que possa acontecer.
Medo de baralhar emoções e sentimentos e de, na hora H, acabar por trocar tudo mostrando a mágoa a quem traz a alegria e, por causa do desinteresse de poucos, estragar a felicidade de todos.
E se o fizer, quem irá compreender?
Quantos irão julgar sem perguntar?
Quanto maior é a espera, maior é a vontade de que tudo corra a 500%, ou mais, e a decepção é inevitável.
Desculpem-me pelo pessimismo, pela euforia desmedida que acaba em desespero.
Desculpem se disse palavras que não combinavam com o momento, com a ligeireza do discurso e com a futilidade da conteúdo. Mas a ansiedade domina-me sempre.
Esta luta constante entre o máximo e o mínimo, entre o tudo e o nada é-me muito característica, mas vocês não têm de adivinhar nem de compreender.
Já sinto a vergonha.
Vergonha de chorar porque já não posso conter mais emoção, vergonha de a saudade parecer lamechice.
Vergonha de encontrar todos os que a espera me fez imaginar.
Já não são as crianças de 79 que vou olhar nos olhos, mas os homens e as mulheres que em 2008 vão reconhecer à distância a minha fraqueza, o medo e a vergonha.
Será que a tormenta que hoje não me abandona tem a ver comigo e não com eles?
Será isto o arrepio dos últimos instantes de desconhecido?
E se esta expectativa desmesurada destruir toda a magia que cresceu até agora?
Corro o risco de não aproveitar a vossa presença por razões tão menores, mas é assim que eu sou. Um aglomerado de dúvidas, sentimentos e sensações que se baralham a cada instante.
Talvez convosco o equilíbrio, que busco, surja naturalmente, entre risos e abraços, pelas memórias doces e com os planos ambiciosos.
Mesmo que me possa contradizer no momento, estar convosco e saborear-vos é tudo o que mais quero neste momento e o que de melhor poderia acontecer no meu mundo!
sexta-feira, fevereiro 15, 2008
Louquidão é...

Louquidão estava em loucura. A loucura que tenho sentido nos últimos tempos e que me faz chorar e rir e escrever e amar cada um dos meus novos velhos amigos!
Louquidão está no calor da voz que me prendeu e não me soltou desde aquele Outubro distante...
Louquidão é força harmoniosa. É a força do violoncelo baixo, sempre presente a sussurrar, e a harmonia do piano e do violino que te prendeu.
Louquidão é riso e gargalhada do brincalhão que tem sempre qualquer coisa para te dizer e animar.
Louquidão tem vida, mas também tem o lado negro da escuridão que surge na mente a cada tropeço, a cada percalço, a cada fracasso.
Louquidão é como o mar imenso, como se não tivesse fim; vai durar para sempre como o Sol!
Louquidão também é silêncio. Silêncio de palavras pensadas. Pensamentos que tivemos juntos, mas que não partilhámos nem ao som do piano.
Louquidão seria cumprir as promessas feitas, as ameaças escritas, porque não mais estaríamos em louquidão.
Louquidão é para mim, hoje, a vida que passou silenciosa e invisível e que só agora senti.
Louquidão é a necessidade sôfrega de vos absorver para recuperar o que não vivemos juntos.
Louquidão é o desejo de vos abraçar a todos e a cada um.
Louquidão é o abraço que te devo e por que anseio desde o primeiro dia.
Louquidão é a sensação mais fantástica que senti na vida e que aumenta a cada instante.
Louquidão é o escorrer das lágrimas que não consigo conter quando penso no que éramos e no que nos tornámos.
No fundo, louquidão são todas as palavras que vagueiam na minha alma à procura do momento certo para serem ditas.
Louquidão é o que de melhor me aconteceu nos últimos tempos!
domingo, janeiro 20, 2008
Estou carente...
Não tenho forças para fazer nada.
O que mais desejo é desaparecer por algum tempo.
Ideial seria acordar e tudo estar como tanto desejo... e ele a meu lado!
Será ilusão?!
Meto-me no carro e rumo em direcção à única pessoa que me pode acarinhar neste momento; sem pedir nada em troca.
O trânsito demora-me. "Deve ter havido jogo aqui..."
São quase 19h e nunca mais chego. Estou ansiosa por um abraço e tantos, tantos carinhos...
Azelhas e obras!!!, tudo para atrasar.
Finalmente, consigo chegar ao último obstáculo, o semáforo, e está vermelho...
Mais uns minutos...
Hoje há estacionamento!
O elevador demora, mas lá vem e a subida até ao 5.º andar é um instante.
Toco.
A porta abre-se.
"- Quem é?
- Não sei... de quem estavas à espera?
...
- Tia Maneeeeeela!!!!!!!!"
Foi o melhor doce para a minha angústia.
Um abraço, tantos e tantos beijinhos.
E depois... um jogo, muitos desenhos, histórias, vestir os bonecos...
Tanta atenção e carinho!
Afinal era só disso que eu precisava!
segunda-feira, janeiro 14, 2008
O recorrente temporal da minha alma

Sabes que o frenesim não pára mas tu hoje estás anestesiada.
Os pensamentos escuros pesam-te na cabeça e provocam gotas de chuva que te correm pelo rosto.
É certo que o que sentes hoje não é novo e vai passar, mas há-de voltar outra e outra vez... sempre que sentires a distância do amor, a frieza do silêncio e o vazio daquelas palavras. Aquelas que nunca ouviste e que talvez por isso nunca tenhas conseguido dizer, com o olhar no olhar.
"Amo-te! Estou do teu lado!"
São só palavras, mas iriam afugentar as nuvens do meu horizonte e enxugar a chuva dos meus olhos, que tu jamais sentiste.
Beijo